As Forças de Defesa de Israel informaram que continuarão com os ataques maciços e asseguram que a morte de seu líder não deterá o conflito. Enquanto isso, o êxodo de libaneses e a incerteza política aumentam no Líbano.
Segundo informações da EFE em meios espanhóis, o exército libanês chamou a população a manter a unidade nacional e evitar que as ações recentes comprometam a paz civil. As Forças Armadas do Líbano expressaram em um comunicado que vivem “uma fase muito perigosa e delicada na história” diante das intenções israelenses de “estender a divisão entre os libaneses”.
A morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, se soma à morte do subcomandante de operações da Guarda Revolucionária, Abbas Nilforushan. Diante dessa situação, o Hezbollah promete continuar sua defesa contra Israel, e o Irã solicita uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para tomar ações imediatas, interromper os ataques israelenses e evitar uma possível expansão da guerra.
Isso acontece enquanto milhares de libaneses fogem para o norte. O Escritório de Coordenação de Ajuda Humanitária da ONU reporta mais de 200 mil deslocados e classifica a situação como uma “catástrofe humanitária”. Além disso, a ACNUR informa que também aumenta o fluxo de pessoas na fronteira entre o Líbano e a Síria, embora a maioria dos deslocados permaneça dentro do Líbano.
Por outro lado, o presidente Joe Biden classificou a morte do líder do Hezbollah como «uma medida de justiça» e insiste no direito de Israel de se defender contra grupos apoiados pelo Irã.
29/09/2024