O Exército israelense realiza intensos ataques, pelo quarto dia consecutivo, em vários pontos do Líbano, incluindo a capital. Ao mesmo tempo, o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, se retrata e aceita negociar uma possível trégua.
Após inicialmente se recusar a considerar a proposta de cessar-fogo apresentada por França, Estados Unidos e apoiada por outros 10 países, Netanyahu diminui a tensão internacional ao afirmar que negociará um possível cessar-fogo, segundo informações da RTVE.
Além disso, na quinata-feira passada, o Líbano aceitou, perante a Assembleia Geral da ONU, aumentar o número de tropas no sul para reduzir a presença do Hezbollah. Essa medida foi bem recebida pela comunidade internacional, que a interpretou como um sinal positivo diante da proposta de trégua.
A retratação de Netanyahu ocorre enquanto o Exército israelense confirma que, no bombardeio sobre Beirute na última sexta-feira, matou o comandante da unidade aérea do Hezbollah, Muhamad Hosein Sarur, e reiterou o objetivo de trazer de volta para casa os 60 mil deslocados do norte.
A região sul do Líbano é a mais afetada pelos bombardeios, que, segundo a EFE, resultaram em um número indeterminado de mortos e feridos. Netanyahu está previsto para intervir na sexta-feira na Assembleia Geral da ONU, de onde tem recebido múltiplos apelos para interromper o conflito bélico que se mantém na Faixa de Gaza e no Líbano.
27/09/2024