Após uma escalada recente nos ataques aéreos do exército de Israel sobre o Líbano, as Forças Armadas de Israel iniciaram uma ofensiva terrestre nesta segunda-feira. Vídeos e informações de meios internacionais confirmam que a entrada pela fronteira sul do Líbano é acompanhada de bombardeios aéreos constantes e sobrevoos de helicópteros.
Segundo a CNN em espanhol, a operação ocorre após várias horas de incursões direcionadas e fogo de artilharia por parte de Israel, além da restrição ao movimento de civis em algumas comunidades fronteiriças.
O Washington Post informa que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu que as «incursões serão limitadas, localizadas e direcionadas» contra o Hezbollah, permanecendo apenas no sul do Líbano. O objetivo é destruir infraestrutura de armazenamento de projéteis, armas e túneis, a fim de preservar a segurança na região fronteiriça.
Em resposta, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, expressou apoio à necessidade de eliminar possíveis focos que permitam um ataque do Hezbollah ao longo da fronteira com Israel, a fim de evitar um ataque semelhante ao realizado pelo Hamas, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.
O governo Biden afirma que está monitorando de perto o desenvolvimento das ações militares israelenses, enquanto Netanyahu insiste que busca formas de garantir o retorno seguro de mais de 60 mil israelenses que foram forçados a abandonar suas casas devido à ameaça de ataques pelo Hezbollah.
Além disso, o Pentágono informou que os EUA irão deslocar milhares de tropas adicionais e mais aviões de combate no Oriente Médio para evitar que o conflito entre Israel e Hezbollah se expanda para uma guerra regional.
01/10/2024