O gabinete do Primeiro-Ministro israelense desmente que tenha aceitado a proposta de um cessar-fogo e confirma que Netanyahu deu instruções para continuar os combates. Além disso, segundo publicação da La Sexta, o Catar confirma que ainda não há uma via negociadora formal para um cessar-fogo no Líbano.
Israel confirma que realiza exercícios militares perto da fronteira com o Líbano como preparação para uma possível entrada terrestre. Embora os Estados Unidos e a França tenham proposto no Conselho de Segurança da ONU uma trégua de 21 dias, por enquanto não existe uma mediação formal e os bombardeios se intensificam, aumentando a preocupação mundial, indica a Europa Press.
O porta-voz do escritório de Netanyahu disse hoje que o primeiro-ministro “deu instruções às Forças Armadas para que continuassem os combates com toda a sua força e de acordo com os planos apresentados. Além disso, os combates em Gaza continuarão até que todos os objetivos da guerra sejam alcançados”, explicou em um comunicado de imprensa segundo a agência de notícias EFE.
O exército de Israel mantém duas frentes, na Faixa de Gaza e na fronteira com o Líbano, portanto, segundo dados de suas Forças Armadas publicados na RTVE, até 71% de seus militares estão nos pontos de combate, incluindo militares reservistas, ou seja, ex-militares que agora desempenham outras funções fora do exército.
Agora se espera a apresentação de Netanyahu na Assembleia Nacional da ONU, onde deverá dar explicações sobre o que acontece. Enquanto isso, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) contabilizou 90.530 pessoas deslocadas de seus lares no Líbano nos últimos seis dias. Esta é a quarta vez que Israel ataca o Líbano, e inclusive nesta quinta-feira foram relatados bombardeios em território sírio que faz fronteira com o Líbano ao norte.
26/09/2024