Durante a segunda jornada do debate de alto nível na Assembleia Geral da ONU, a ministra das Relações Exteriores da Bolívia, Celinda Sosa Lunda, enfatizou a necessidade de garantir um uso ético e equitativo da inteligência artificial, cujo controle atualmente recai sobre algumas poucas corporações dominantes. Sosa Lunda destacou a importância de uma governança global que assegure que as novas tecnologias, especialmente a inteligência artificial, sejam utilizadas para o benefício de todos, e não apenas de alguns poucos.
Além disso, a ministra ressaltou o Pacto do Futuro como uma ferramenta-chave para promover soluções sustentáveis e inclusivas para as gerações futuras. Ela fez um apelo aos países para transformarem os sistemas de produção e consumo, indo além de simplesmente reduzir as emissões de carbono, e destacou o papel vital dos povos indígenas como guardiões da biodiversidade e exemplos de desenvolvimento sustentável em harmonia com a natureza.
Sosa Lunda também defendeu a folha de coca, criticando sua criminalização e reivindicando-a como parte integral da identidade e cultura indígena do altiplano boliviano, sublinhando a necessidade de respeitar e apoiar essas tradições ancestrais no contexto global.
25/9/2024